sábado, 18 de junho de 2011

God of War (PS2) - Review



Introdução
Em 2005, a Sony lançou para o PS2 o game God of War, que se tornaria uma das franquias mais populares nos últimos anos. O game se passa no mundo da mitologia grega, tendo muita violência, sangue, criaturas mitológicas, uma narrativa interessante e uma jogabilidade bem atrativa, que mistura combates violentos, usando armas e magias, com elementos de plataforma.
História e Personagens
Kratos, o personagem principal, é um guerreiro, ex-capitão do exercito de Esparta, que tem feito favores aos deuses, em troca de ter seu passado sombrio apagado de sua mente. Depois de fazer muitos favores aos deuses, A DeusaAtena promete perdoar seus pecados, se Kratos conseguir ajuda-los mais uma vez. E dessa vez a Atena pede que Kratos derrote o Deus Ares, Deus da Guerra (God of War), que está atacando a cidade de Atenas. Na jornada Kratos encontra muitas criaturas mitológicas, encontra deuses que dão poderes para ajuda-lo, mas o mais interessante é o desenvolvimento do personagem principal, que vemos claramente que teve algum tipo de trauma no passado, e ao longo do jogo vai sendo revelado. Com essas revelações o Player acaba simpatizando muito com o sentimento de fúria e ódio do personagem, o que deixa qualquer um que jogue o jogo pela primeira vez, louco para terminar a história, pra ver se ele consegue o que tanto deseja.
Jogabilidade
Quando lançado, God of War era muito comparado com Devil May Cry, em termos de jogabilidade, o que era inevitável, porém God of War traz mais elementos de plataforma e o combate, apesar de semelhante, possui elementos próprios, como as pegadas, os combates que ocorrem enquanto se escala uma montanha ou quando se está numa corda e, claro, os “quick time button events” (que são aqueles eventos onde aparece o botão a ser apertado, para que o personagem execute uma ação, em determinado tempo, se errar ou acabar o tempo, geralmente se recebe um dano). Na sua jornada Kratos receberá vários poderes de deuses diferentes, como os raios de Zeus, e até mesmo a cabeça da Medusa, que transforma os inimigos em pedra. Quando se derrota um inimigo, se recebe orbs, que são usadas para evoluir as armas e os poderes, aumentando o dano e aprendendo assim, novos golpes. O mais legal é poder enfrentar uma grande quantidade de inimigos ao mesmo tempo, já que os golpes de Kratos tem um longo alcance e acerta vários oponentes ao mesmo tempo, causando combos incríveis, o que deixa o Player bem satisfeito.
Visual
A arte do game é incrível, todos os personagens e criaturas mitológicas possuem um estilo muito legal, e que encaixam perfeitamente com o mundo da mitologia grega. Os gráficos são excelentes, pra PS2, assim como os CGs, alguns cenários, principalmente os abertos, são de tirar o fôlego, com texturas muito caprichadas. Os personagens també são muito bem feitos, com animações bem realistas. O que impressiona é ter gráficos tão bons e não precisar de entrar em tela de “loading” pra carregar a próxima área, há alguns loadings, mas são poucos,porque as áreas são interligadas no próprio cenário, sem precisar mudar de tela, quando você chega em uma outra área.
Som
A trilha sonora de God of War é épica e se encaixa de uma maneira incrível no game.Os efeitos sonoros são bem trabalhados e as vozes, de um modo geral, são boas, mas o ator que faz a voz de Kratos se destaca, ele consegue passar por sua voz, toda a raiva e violência que Kratos possui.
Diversão
Terminar esse game pela primeira vez é uma experiência incrível! Enfrentar criaturas mitológicas como a Hydra é muito legal, é uma pena o jogo ter poucos chefes, que de fato são chefes, como a Hydra e o Minotauro, que são bem divertidos de se enfrentar. Depois de terminar o game, você pode tentar termina-lo em uma dificuldade maior, para abrir vídeos secretos, que contêm informações bem interessantes sobre o game, e tentar completar os challenges, que são desafios extras, pra testar as habilidades do player, estes desafios exigem uma certa dedicação para ser completado. Mas mesmo assim, depois de um tempo o jogo começa a ficar um pouco repetitivo.
O Lado Bom e o Lado Ruim
-O Lado Bom: Arte e gráficos impressionantes, interessante narrativa da história, músicas épicas, “quick time button events” e uma boa mistura de combate e plataforma.
-O Lado Ruim: O game começa a ficar repetitivo depois de um tempo e há poucos chefes, que de fato são chefes.
Conclusão
Com tantas coisas boas em um game, não podia dar outra: o game conquistou muitos fãs e se tornou uma das franquias mais populares da Sony, ganhando sequências e spin-offs. God of Wae é, simplesmente, um dos melhores games de PS2, sendo um jogo obrigatório pra qualquer um que possua um PS2.

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